sexta-feira, 13 de abril de 2012


A Caveira realmente seduz, né....
Descolei esse texto, dentre vários, para a gente saber um pouquinho desse símbolo tão atraente!
A CAVEIRA
O crânio era a taça ideal para se beber o sangue do inimigo valoroso
A caveira humana é tradicionalmente um símbolo da mortalidade e da vaidade nesta vida terrena, além de ser um sinal de aviso e uma ameaça. Duas crenças comuns em todo o mundo, aceitas pela humanidade presente e passada, são a de que os ossos constituem o centro da energia psíquica e de que a cabeça é a sede da alma. Até o século 17 foi aceito o fato científico que a alma corria pelos fluídos dos centrículos do cérebro, enquanto até mesmo em nossos dias há uma tendência de aceitar a mente como um dos aspectos do espírito. Esses temas básicos tiveram profunda influência nas atividades religiosas, através dos tempos.
Numa caverna de Ofnet, entre Augsbusg e Nuremberg, fora descobertas coleções de caveiras, talvez relíquias de uma cultura européia primitiva. Apenas numa caixa, havia 27 crânios, cada um voltado para a direção do oeste, sem dúvida para o lado místico da terra dos mortos. Túmulos modernos também mantêm a direção leste-oeste.
Pela descoberta de um grande número de crânios enterrados separadamente do resto do esqueleto, é evidente que alguma forma de sepultamento de duas partes foi realizada em tempos antigos. É largamente aceito por arqueólogos e historiadores que, desde o começo do período pleistoceno, esses sepultamentos foram realizados, após a retirada do cérebro, provavelmente para servir de alimento.
Muitos trabalhos artísticos decoraram crânios humanos, alguns pintados de vermelho e outros enfeitados com conchas marinhas. No Egito, os arqueólogos descobriram curiosos deformações do cranianas, conseguidas pelo processo de amarrar as cabeças ainda tenra das crianças. E, na Idade da Pedra eram realizadas trepanações para aliviar os doentes: a causa das dores de cabeça ou outros sofrimentos vazava pelo lugar operado. E muitas delas foram realizadas com muita perícia, pois ficou provado que inúmeros pacientes sobreviveram às operações por muitos anos.
Antigos nobres acreditavam que o céu, com sua abóbada, era formada pelo crânio do gigante Ymir. No texto sueco de uma velha balada fala-se que o desenho de um violino foi inspirado num crânio mágico. Os alquimistas tinham a caveira como receptáculo de transmutação, ou mudança psíquica.

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