sábado, 10 de janeiro de 2009

O AMOR É JUVENIL


Quantas saudades surgem dos amores adolescentes que todos devem ter tido.

Porque será? Você já deve ter pensado. Não seria porque eram amores naturais?

Amores que brotavam na alma, sem intelectivas ponderações.

As simpatias surgiam e quando víamos estávamos apaixonados.

Belos amores de invernos e verões. Sempre havia as desilusões, mas não.

Não guardávamos rancores nem fel. E dividíamos esta com os amigos.

Amigos que na época eram verdadeiros.

Davam os ombros para as choramelas, pois entendiam desta desdita também.

Bons tempos desta jovialidade infantil.

Hoje acha-se que a eventual infelicidade advém do fato de não se ter um amor.

Mas é bem possível que a origem deste sofrer é justamente a da falta dos amigos.

E é esta falta que gera solidões a esmo, esta sociedade que só vê a ‘mais valia’.

Predominando só a imagem sobre o ser, escondendo-se as fragilidades afetivas.

Quão triste e sem brilho se tornou a humanidade cheia de luz de mercúrio.

Onde parece que os mais duros e frios, iguais a latões vazios, vivem melhor.

Mas não, só parece!

‘A felicidade provém do íntimo, daquilo que o Ser humano sente dentro de si mesmo’

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